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ATIVIDADE REFERENTE 03 A 06 E 09 A 13 DE NOVEMBRO, 9 ANO B/C

Pauta 9 ano B/C

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03 A 06/11 E 09 A 13/11 - Prof. Micheli - EDUCAÇÃO FÍSICA 🏋️


✳️ CONTEÚDO: Esporte – Invadindo as quadras com os esportes!


✳️ ATIVIDADE: Modalidades esportivas paralímpicas – Basquetebol em cadeira de rodas e Futebol de 5



🎥 VÍDEO: Regras de Basquetebol em Cadeiras de Rodas - Wheelchair Basketball Rules


🎥 VÍDEO: Futebol de 5 (futebol de cegos)



Origem, regras e influência no Brasil


O basquete em cadeira de rodas é um entre os esportes coletivos praticado por atletas com limitações físico-motoras, mais precisamente nos membros inferiores. A modalidade surgiu em meados do século XX, como uma atividade de descontração entre os soldados feridos da Segunda Guerra Mundial. Desde 1960, o basquete esteve presente em quase todas as edições de Jogos Paralímpicos já realizados no mundo, além de ser uma excelente maneira de estimular a inclusão social.

Para compreender melhor as regras, as características e a maneira como o basquete em cadeira de rodas se destacaram no Brasil, é importante saber como surgiu o basquete tradicional.

Como funciona o basquete em cadeira de rodas?


As regras do basquete em cadeira de rodas são muito parecidas com o basquete tradicional. As quadras têm medições olímpicas de 28m x 15m e a altura das tabelas são de 3,05 metros de distância do chão. Os jogadores do basquete em cadeira de rodas são avaliados de acordo com os padrões de Classificação Funcional da Federação Internacional de Basquete em Cadeira de Rodas (IWBF). Eles são responsáveis por analisar as capacidades e limitações de cada jogador, atribuindo a eles um número de classificação conforme as necessidades de cada um.


O número varia de 1 (atletas que não conseguem controlar os troncos) a 4,5 (atletas que não sentem dificuldade em mover as cadeiras sozinhos). Assim, quanto maior a dificuldade do atleta menor é a classe dele. Em uma partida a soma desses números não pode ultrapassar 14. Ao contrário do basquete tradicional, no basquete em cadeira de rodas só é permitido ao jogador dar dois toques na cadeira sem deixar a bola tocar ao chão, ou então, repassar a bola para o outro colega de time.


Regras


Para garantir a segurança e competitividade dos atletas, a cadeira de rodas do jogador precisa atender alguns requisitos. Entre eles:


•A cadeira de rodas pode ter 3 ou 4 rodas, sendo duas rodas grandes na parte traseira e uma ou duas na parte frontal;


•Os pneus traseiros devem ter o diâmetro máximo de 66 cm e deve haver um suporte para as mãos em cada roda traseira;


•Quando as rodas dianteiras estiverem direcionadas para frente, a altura máxima do assento não pode ultrapassar 53 cm do chão e o apoio para os pés não pode ter mais que 11 cm a partir do chão. Porém, os apoios devem ser apropriados para evitar danos à superfície da quadra;


•O jogador que se sentir mais confortável pode usar uma almofada de material flexível no assento da cadeira. Porém, ela deve ter as mesmas dimensões do assento, não podendo ultrapassar mais de 10 cm de espessura. Já os jogadores de classe 3.5, 4.0 e 4.5 a espessura da almofada deve ser de no máximo 5 cm;


•Os jogadores têm liberdade para usar faixas e suportes que ajudem a fixá-los na cadeira ou permita prender as pernas juntas. Além disso, eles podem usar aparelhos ortopédicos e protéticos;


•No cartão de classificação dos jogadores deve conter as informações sobre o uso de próteses, além de indicar todas as adaptações feitas na cadeira do jogador;


•Por fim, antes de iniciar a partida, os árbitros devem checar as cadeiras dos atletas, pois é proibido o uso de pneus pretos, aparelhos de direção e freios.


Jogadores de destaque


O atleta Leandro de Miranda foi eleito o melhor jogador de basquete em cadeira de rodas no ano de 2014. Em competições, ele conquistou duas medalhas de bronze no Parapan, tricampeonato sul-americano, além de diversos títulos nacionais. O jogador diz ter encontrado no esporte motivos para superar o acidente que o fez perder uma perna.


Em nível mundial, Patrick Anderson é considerado o melhor jogador de basquete em cadeiras de rodas no mundo, além de ser visto como um dos melhores jogadores que o esporte já teve. O atleta canadense é reconhecido pelo talento dentro e fora de quadra, o que lhe garantiu fama internacional como modelo e embaixador do esporte.


Esporte no Brasil

Embora o Brasil tenha uma forte influência do basquete em cadeira de rodas nos jogos paraolímpicos, ainda não conquistou medalhas em Jogos Paraolímpicos. O primeiro jogo de basquete nessa modalidade foi praticado no Brasil em 1958 por inciativa do jogador cadeirante Robson Sampaio e seu técnico Aldo Miccolis.


Após ficar 16 anos fora das Paralimpíadas, a seleção voltou à disputa ao conquistar a vaga para Atenas-2004 durante os Jogos Parapan-Americanos de Mar Del Plata. A seleção masculina estreou, em 1972, nos jogos de Heidelberg. A seleção feminina estreou em Atlanta no ano de 1996. Até então, as melhores colocações do país nessa modalidade foram o quinto lugar, no masculino, e o sétimo, no feminino, ambas obtidas no Rio 2016.


Regras Básicas de Basquetebol em Cadeira de Rodas


Vamos agora enumerar algumas das regras básicas do Basquetebol Adaptado:

– Um jogador é considerado fora do campo quando a sua cadeira tiver pelo menos um pouco fora do limite do campo ou estiver a pisar a linha.

– Se um jogador atirar a bola para o adversário com o intuito de fazer com que a bola saia, a bola vai pertencer ao adversário.

– Quando um jogador tiver a bola em sua posse apoiada no colo, ele só pode dar até 2 empurrões á cadeira. Se der mais e não passar, driblar ou lançar a bola é marcada falta.

– Um jogador não pode ficar mais de 3 segundos na área restritiva do adversário, tendo como exceção se tiver a bola no ar, se for para receber um rebote ou for uma bola morta.

– Se o jogador tiver a posse de bola e estiver pressionado pelo adversário ele só pode ter a bola em seu poder sem lançar ou driblar durante 5 segundos.

– A equipa que tem a posse de bola tem 10 segundos para atravessar a linha central para o campo do adversário.

– Cada equipa desde que recebe a bola tem 24 segundos para efetuar o seu ataque, o qual termina quando a bola é lançada e toca no cesto pelo menos.



POLÍTICAS PÚBLICAS E INCLUSÃO


A inclusão está ligada diretamente com as políticas públicas, pois é de dever político implementar e prover cada vez mais a realidade da inclusão e benefícios da vida em sociedade, oferecendo oportunidades e leis específicas para cada área e combatendo a exclusão de acordo com a demanda.


No Brasil ainda temos uma influência pequena quando se trata de inclusão, mesmo que tenha crescido exponencialmente, pois ainda hoje os formulados poder executivo e legislativo não estão se adequando e se unindo às reais demandas e perspectivas de toda a sociedade. De fato, temos um aumento das pessoas que possuem deficiências nos cenários sociais como escolas, trabalho e esportes. Isso é devido as Paralimpíadas que estão sendo fortemente impulsionadas para que as políticas se firmem como um legado para as pessoas com deficiência, considerando dever do estado fomentar práticas desportivas como um direito de todos, promovendo como ferramentas para a qualidade de vida, devido a crescente de leis que garantem o direito desta população em vários âmbitos.


Para uma elaboração de políticas públicas eficaz, há uma necessidade maior de realizar pesquisas e coletas de informações mais precisas nas áreas de saúde, esporte e deficiências, para que se adeque a carência de cada contexto sociocultural em geral. A realização de um diagnóstico em um território visa conhecê-lo em profundidade de maneira a problematizar as principais dimensões de sua realidade social (BECKER, 2002, p. 660).


Futebol de 5


História


Seleção Brasileira: campeã de todas as edições dos Jogos Paraolímpicos desde a estreia do futebol de cinco, em Atenas-2004.


Praticado por atletas cegos, o futebol de 5, ao que tudo indica, surgiu na Espanha, por volta da década de 1920. No Brasil, há indícios de que era praticado durante a década de 1950 por cegos que jogavam com latas. Durante as Olimpíadas das APAEs, em 1978, foi organizado, na cidade de Natal (RN), o primeiro campeonato da modalidade. Em 1984, ocorreu a primeira Copa Brasil, em São Paulo. Posteriormente, a Seleção Brasileira participou de edições da Copa América, conquistando o ouro em 1997, 2001 e 2003. Em 1998, o Brasil foi ainda o campeão do primeiro Mundial, realizado em Paulínia (SP).


A modalidade só entrou para o programa dos Jogos Paraolímpicos em Atenas-2004. E o Brasil é, até hoje, o único campeão.


O futebol de 5 é exclusivo para cegos ou deficientes visuais. As partidas, normalmente, são em uma quadra de futsal adaptada, mas, desde os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004, também têm sido praticadas em campos de grama sintética. O goleiro tem visão total e não pode ter participado de competições oficiais da Fifa nos últimos cinco anos.


Junto às linhas laterais, são colocadas bandas que impedem que a bola saia do campo. Cada time é formado por cinco jogadores – um goleiro e quatro na linha. Diferentemente de um estádio convencional de futebol, as partidas de futebol de 5 são silenciosas, em locais sem eco. O jogo tem dois tempos de 25 minutos e intervalo de 10.


A bola tem guizos internos para que os atletas consigam localizá-la. A torcida só pode se manifestar na hora do gol. Os jogadores usam uma venda nos olhos e, se tocá-la, cometerão uma falta. Com cinco infrações, o atleta é expulso de campo e pode ser substituído por outro jogador. Há, ainda, um guia (chamador) que fica atrás do gol adversário para orientar os atletas do seu time. Ele diz onde os jogadores devem se posicionar em campo e para onde devem chutar. O técnico e o goleiro também auxiliam em quadra.


A participação do futebol de 5 nos Jogos Paralímpicos aconteceu, pela primeira vez, em Atenas 2004. Também neste evento, o Brasil foi o campeão, ao superar, nos pênaltis, os argentinos por 3 a 2. A Seleção Brasileira possui mais três títulos paralímpicos: Pequim 2008, Londres 2012 e, recentemente, no Rio 2016, quando se sagrou tetracampeão. Além dos títulos, a equipe verde e amarela foi a primeira a marcar um gol em Jogos Paralímpicos. O autor do feito foi o atleta Nilson Silva, falecido em 2012.









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